Nesta foto com as minhas duas únicas Filhas, percebe-se que ainda consumia, lutava desesperadamente para conseguir parar, mas esta tremenda batalha ainda durou mais alguns meses, até me dirigir a um Médico, e conseguir parar de beber
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Associação de Doentes Alcoólicos Recuperados de Nogueira da Regedoura - IV Encontro (Colóquio)
Presença
Há já muito tempo que não assistia a um evento da Associação. Em boa hora optei por participar, aliás essa deverá ser sempre a opção a tomar. Mas umas vezes me encontrar a trabalhar, ou a participar como Monitor noutra Associação.
Foi uma agradável Surpresa, encontrar-me com o Mário Soares, com o Amigo Mário Santos da Associação de Vagos, Com os Amigos da Associação de Alcoólicos Tratados da Maia e por fim com muitos dos que convivo aqui em Nogueira da Regedoura, onde me assumo, dou a cara e sabem que podem contar comigo.
Longe de mim pensar em intervir a não ser que um motivo maior a isso me levasse. Pois quem tem sentimentos e sofre desta terrível Doença, a força motora é mais forte que nós. Ainda bem que assim é, pois é sabido que os anos que levamos de recuperados e o padrão de vida e conceito de família que apresentamos é um visível cartão identificável, é de tal modo comovente e emocional, que não resistimos, comovemo-nos e contaminamos todos os presentes. É uma Mensagem única passado por todo os que partilham, que nós mesmos, não a sabemos decifrar. Porque este é será sempre um momento único.
Nos Doentes Alcoólicos, o momento alto e comovente é quando os Doentes dão o seu Testemunho.
Já foram tantos e tantos os testemunhos que li, que escrevi, que ouvi de doentes, mas há sempre um mais contagiante e mais penoso.
Testemunho Dramático:
Foi impressionante, aquele o que ouvimos de uma Senhora que não consegue parar de beber. Recusou aceitar o Diploma de Abstinência, porque assumiu que não conseguia ser abstinente e não o conseguia, porque vivia num sofrimento terrível. Tinha perdido tudo e o mais importante daquela riqueza a sua família. Era tratada como um farrapo, sem dignidade, atirada para o canto da valeta, era um estorvo, para os seus familiares e no momento de alguma lucidez, o desespero apoderava-se dela que só no álcool encontrava a forma de ultrapassar esse sofrimento. Disse saber que não era solução, apelou a todos que bebem em excesso que se tratem. Como a avançava nas suas palavras a dor tirava-lhe as forças, lutou e passou a mensagem, só parou quando as forças lhe faltaram e desmaiou. Se é feio um homem chorar eu chorei, e sinto-me orgulhoso por não me ter contido, porque tive mais uma vez a certeza que quem tem sentimentos emociona-se e não se importa se é bonito ou feio, se é duro ou mole, fica a certeza é que a Senhora merece que lhes expressemos os nossos sentimentos. Ainda não refeito, seguiu-se a intervenção do Senhor Presidente da Assembleia Geral que e muito bem levantou a questão da falta de Informação nos Órgãos de Comunicação, respondeu o Mário Soares, que até tinha publicado um livro e que em Aveiro a imprensa divulga a problemática do álcool, que as Rádios e televisões estão a dar maior abertura e que é frequente ver-se entrevistas com Doentes Recuperados.
Juntando o Testemunho dramático da Senhora e a falta de oportunidades de podermos junto dos Órgão da Comunicação Social e de outros apoios importantíssimos de apoio ao Doente, seja em ambulatório ou internamento, que para ser possível uma recuperação terá de passar forçosamente por ser-lhes dadas condições mínimas.
O Colóquio estava no fim. Mas senti que não poderia conter-me, sem que desse a conhecer o que estava a senti e a força com que tinham sido transmitidas as Mensagens e Testemunhos. Solicitei ao Senhor Presidente da Direcção para intervir e ele não se fez rogado e prontamente me deu a palavra, já tive a oportunidade de lhe agradecer. Foi uma intervenção com o coração não me contive e chorei, um choro avassalador que quase me impossibilitava de passar a mensagem oral, já que a sentimental estava a ser sentida por todos os presentes foi uma empatia de tal ordem forte, que depois de informar que tinha um Blogue na Net sobre Alcoologia com o Titulo: Doente Alcoólico Recuperado, assim como outros trabalhos escritos que pode serem lidos, mais também que era notória a participação das pessoas, que tenho ofertas monetárias, para que quando poder publicar um trabalho sobre a Doença do Alcoolismo.
Antes de terminar, enviar uma saudação muito especial às Associações que se fizeram representar, às Digníssimas Junta de Freguesia e Câmara Municipal e a todos que de uma ou outra forma tornaram possível a realização deste evento. Esta é a minha gratidão como Doente alcoólico que quero do fundo do meu coração agradecer.
Longe de mim pensar em intervir a não ser que um motivo maior a isso me levasse. Pois quem tem sentimentos e sofre desta terrível Doença, a força motora é mais forte que nós. Ainda bem que assim é, pois é sabido que os anos que levamos de recuperados e o padrão de vida e conceito de família que apresentamos é um visível cartão identificável, é de tal modo comovente e emocional, que não resistimos, comovemo-nos e contaminamos todos os presentes. É uma Mensagem única passado por todo os que partilham, que nós mesmos, não a sabemos decifrar. Porque este é será sempre um momento único.
Nos Doentes Alcoólicos, o momento alto e comovente é quando os Doentes dão o seu Testemunho.
Já foram tantos e tantos os testemunhos que li, que escrevi, que ouvi de doentes, mas há sempre um mais contagiante e mais penoso.
Testemunho Dramático:
Foi impressionante, aquele o que ouvimos de uma Senhora que não consegue parar de beber. Recusou aceitar o Diploma de Abstinência, porque assumiu que não conseguia ser abstinente e não o conseguia, porque vivia num sofrimento terrível. Tinha perdido tudo e o mais importante daquela riqueza a sua família. Era tratada como um farrapo, sem dignidade, atirada para o canto da valeta, era um estorvo, para os seus familiares e no momento de alguma lucidez, o desespero apoderava-se dela que só no álcool encontrava a forma de ultrapassar esse sofrimento. Disse saber que não era solução, apelou a todos que bebem em excesso que se tratem. Como a avançava nas suas palavras a dor tirava-lhe as forças, lutou e passou a mensagem, só parou quando as forças lhe faltaram e desmaiou. Se é feio um homem chorar eu chorei, e sinto-me orgulhoso por não me ter contido, porque tive mais uma vez a certeza que quem tem sentimentos emociona-se e não se importa se é bonito ou feio, se é duro ou mole, fica a certeza é que a Senhora merece que lhes expressemos os nossos sentimentos. Ainda não refeito, seguiu-se a intervenção do Senhor Presidente da Assembleia Geral que e muito bem levantou a questão da falta de Informação nos Órgãos de Comunicação, respondeu o Mário Soares, que até tinha publicado um livro e que em Aveiro a imprensa divulga a problemática do álcool, que as Rádios e televisões estão a dar maior abertura e que é frequente ver-se entrevistas com Doentes Recuperados.
Juntando o Testemunho dramático da Senhora e a falta de oportunidades de podermos junto dos Órgão da Comunicação Social e de outros apoios importantíssimos de apoio ao Doente, seja em ambulatório ou internamento, que para ser possível uma recuperação terá de passar forçosamente por ser-lhes dadas condições mínimas.
O Colóquio estava no fim. Mas senti que não poderia conter-me, sem que desse a conhecer o que estava a senti e a força com que tinham sido transmitidas as Mensagens e Testemunhos. Solicitei ao Senhor Presidente da Direcção para intervir e ele não se fez rogado e prontamente me deu a palavra, já tive a oportunidade de lhe agradecer. Foi uma intervenção com o coração não me contive e chorei, um choro avassalador que quase me impossibilitava de passar a mensagem oral, já que a sentimental estava a ser sentida por todos os presentes foi uma empatia de tal ordem forte, que depois de informar que tinha um Blogue na Net sobre Alcoologia com o Titulo: Doente Alcoólico Recuperado, assim como outros trabalhos escritos que pode serem lidos, mais também que era notória a participação das pessoas, que tenho ofertas monetárias, para que quando poder publicar um trabalho sobre a Doença do Alcoolismo.
Antes de terminar, enviar uma saudação muito especial às Associações que se fizeram representar, às Digníssimas Junta de Freguesia e Câmara Municipal e a todos que de uma ou outra forma tornaram possível a realização deste evento. Esta é a minha gratidão como Doente alcoólico que quero do fundo do meu coração agradecer.
Um Bem Hajam.
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Ajudar-Prevenir-Informar
Grupo de Alcoólicos Tratadosda Maia
229012017 /962728547
visita o site - www.gatm.pt
Se queres continuar a beber o problema é teu.
Se queres deixar de beber o problema também é nosso
Mentes Perturbadas!
Alcoologia
Se estás a conduzir a velocidade constante.
Lado esquerdo encontra-se um cisne enorme.
Lado direito carro de bombeiros, a velocidade idêntica à tua.
À tua frente galopa um cavalo, mais alto que o teu carro.
Tu não consegues ultrapassá-lo.
Atrás de ti vem um helicóptero rente ao chão.
Vão à mesma velocidade a que tu vais.
O que fazes para tua segurança?
Salto fora do carrossel e PARO DE BEBER
domingo, 22 de novembro de 2009
Carlos Branco
Direcção da Associação
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IV Encontro de Alcoólicos Recuperados
Alcoologia
Associação de Alcoólicos Recuperados de Nogueira da Regedoura
IV Encontro e Colóquio
A Mesa Composta, à Esquerda pelo Sr. Presidente da Associação, Meio o Sr. Secretário, em representação da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, lado direito o Sr.Vice-Presidente da Câmara Municipal em representação do Sr. Presidente da Câmara
IV Encontro e Colóquio
A Mesa Composta, à Esquerda pelo Sr. Presidente da Associação, Meio o Sr. Secretário, em representação da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, lado direito o Sr.Vice-Presidente da Câmara Municipal em representação do Sr. Presidente da Câmara
Testemunho Comovente
Assisti Ontem ao Testemunho Mais Emocional dos Meus 23 Anos de Abstinente
Não me contive e Chorei
Falar com o Coração
Hoje dia 21 de Novembro de 2009, terá sido o dia que mais me emocionei, a ouvir o Testemunho de uma Doente Alcoólica, que não aceitou receber o Diploma de Abstinência, e teve a coragem de assumir, que não conseguia resistir à tentação de beber o seu copito em momentos terriveis que vivia,que motivado pelo àlcool tinha perdido todos valores, entre eles o mais importante de todos. "a familia". Foi ao limite das suas forças,como ela afirmou hoje mesmo tinha bebido o seu caneco. Mas seguramente passou a mensagem. Logo de imediato desmaiou. Trouxe-me á memória, todo o meu passado, a lembrança de todo o meu sofrimento e daqueles a quem muito mais tinha feito fazer sofrer. Estava adormecido, admitia que com opassar dos anos estaria enterrado. Chorei e num ápice, uma força moveu-me ao ponto de pedir para intervir. Os anos de experîencia que levo nas Associações, assim como a experiência como Monitor não foram suficientes que me contesse. Seguramente e sem demagogia, falando do coração, que este terá sido o mais marcante de toda a minha vida. Dora avante, não me cansarei de citar este exemplo, pois seguramente ajudará no combate a esta complicada dependência. São estes testemunhos onde o carinho, amor, coragem e a responsabilidade estão bem patentes de quem sabe não resistir, mas saber poder contribuir para que outros o consigam. Deu para aperceber tratar-se de uma Doênça, que é um dos grandes Flagelos da Humanidade. Dar a Cara Falou o Mário Soares no orgulho que sentem em dara a cara, sejam nos Jornais, nas Televisões e no nosso dia a dia. Este Recuperado que já leva quinze anos de abstinência,que tem a responsabilidade distrital que partilha no seu dia a dia, referiu o quanto importante se torna e com que sentem felizes, todos aqueles que um dia tiveram a força de vencer a dependência e sentem quanto importante é lutar para viver um dia de cada vez em abstinência.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Obrigada por teres Nascido estou-te Grato!
Filha do Àlcool 23 Anos depois
Contigo minha filha, lado a lado
Uma lembrança bem querida
Nos 23 anos doente Recuperado
E que desfruto dos prazeres vida
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