Mudar de Vida= 24 anos de Abstinência Alcoólica
Reportagem fotográfica da Festa do S. Domingos da Serra, no dia4 de Agosto de 2010 passados 24 anos do dia em que me tornei abstinente alcoólico.
Uma Luz ao Fundo do túnel = Um novo alento.
Preparava-me para urinar e já dentro do quarto de banho em Espinho depois de me ter deslocado de bicicleta de Nogueira/Mozelos/Oleiros/Granja e finalmente Espinho, ter feito a minha caminhada no passadiço que vai da Praia de Espinho à Piscina da Granja, tocou o telemóvel, do lado de lá estava uma Senhora Jornalista do Programa das Tardes da Júlia.
Estivemos largos minutos a conversar e dessa conversa resultou que ao cabo de todos estes anos me tenha sido possivel constatar onde e quando começou a minha iniciação de consumo de bebidas alcoólias por vezes em excesso e que aos poucos foram aumentando e me tivesse levado a Doente Alcoólico crónico com um período de quatro anos totalmente dependente e que quando me tornei abstinente tivesse pouco tempo de vida caso não conseguisse parar.
Nunca abordei o seguimento da minha primeira bebedeira aos 23 anos e, posteriormente a entrada e frequência contínua na prostituição, onde tive algumas namoradas, como se ousa dizer agora.
Sabia-se como funcionavam as Zangas (chamadas dor de corno, a reconciliação com a namorada em letígio, ou a conquista de uma nova namorada com quem passariamos a viver.
Depois a ída para Moçambique e onde a Laurentina e Dois M era mais que muita. O Tempo foi passando e depois a minha saída forçada da Marinha e a reintegração na vida Civil e a difícil entrada no mundo do trabalho pela falta de experiência, contribuíram decisivamente para este agravar da dependência, que aos poucos fui aumentando e essa dependência me tornou num ser quase irracional. Alucinava, não tinha vida, estava rodeado de falsos amigos e parasitas e os meus verdadeiros amigos eu não os aceitava nem tolerava. Tive uma Companheira de comportamento e educação irrepreensivel, mas que nunca me abandonou, mesmo que muitas vezes exposta ao maior vexame.
A esta agrande mulher:- Tento retribuír-lhe o carinho e amor que sempre nutri por ela mas não sabia porque o meu estado doentio não o permitia poder avaliar o mal que lhe fazia.
Tal como eu:- Acredito convictamente que ela se sente conpensada e sabe que tem a seu lado quem a ama e admira.
A minha Cara- Metade é muito de mim. Levei trinta e alguns anos a descobri-la. Acertei na Escolha.
Hoje há uma grande Panela e o testo certo para ela.
Obrigada aà Senhora Jornalista da TVI, que graças ao seu contacto me inspirou a este e mais que irei públicar.
Como dizemos e bem:- Basta uma simples palavra para um apreciosa ajuda.
Sem comentários:
Enviar um comentário